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segunda-feira, 18 de julho de 2011

O QUE É SÍNDROME METABÓLICA?




O termo “Síndrome Metabólica
descreve a associação de diversos problemas que aumentam a chance de uma pessoa desenvolver doenças cardíacas, derrame cerebral e diabetes. A causa exata da síndrome metabólica ainda não é conhecida, mas a carga genética (características herdadas da família), junto com o excesso de gordura no corpo e a falta de atividade física auxiliam no desenvolvimento dessa condição.
O diagnóstico de síndrome metabólica é feito quando a pessoa apresenta 3 ou mais dos problemas abaixo:

a) Gordura abdominal aumentada – cintura maior que 102 cm em homens ou maior que 88 cm em mulheres.
b) Baixo colesterol HDL (“bom colesterol”) – nível menor que 40 em homens ou menor que 50 em mulheres.
c) Triglicerídeos aumentados – nível de 150 ou mais.
d) Hipertensão – pressão arterial maior que 135x85, ou uso de medicações para controlar a pressão.
e) Aumento da glicemia (açúcar no sangue): nível de 110 ou mais em jejum.
Possuir 3 ou mais desses fatores de risco é um sinal de que o corpo é resistente à ação da insulina, um importante hormônio produzido pelo pâncreas. A insulina tem várias ações importantes, sendo uma delas o controle dos níveis de glicose no sangue. Quando a insulina é produzida mas não consegue exercer seus efeitos adequadamente, surge a resistência à insulina – ou seja, mais insulina que o normal é necessária para manter o corpo funcionando e para controlar a glicemia.
Que pessoas estão em risco de apresentar a síndrome metabólica?
Uma em cada 5 pessoas, nos países desenvolvidos, é portadora da síndrome metabólica. A síndrome geralmente segue um padrão familiar. 
A maioria das pessoas que têm a síndrome metabólica sente-se perfeitamente saudáveis, e pode não apresentar quaisquer sintomas. No entanto, essas pessoas têm uma chance muito aumentada de desenvolver doenças sérias no futuro, tais como infarto do miocárdio, diabetes e derrame cerebral, e por isso devem ser tratadas.
Como a síndrome metabólica deve ser tratada?
Aumentar a atividade física diária e perder peso são as melhores maneiras de combater essa condição.
 Medicações também devem ser utilizadas para controlar os fatores de risco presentes, como hipertensão arterial (pressão alta) ou diabetes.
Pessoas com risco de apresentar a síndrome metabólica devem procurar um médico, de preferência um especialista. O endocrinologista, especialista em hormônios e metabolismo, pode avaliar se a pessoa apresenta ou não a síndrome metabólica, e também recomendar o melhor tratamento.
Tomar café da manhã todos os dias e evitar o jejum prolongado por mais de 4 horas. O objetivo principal é manter a taxa de metabolismo alta. Jejum prolongado leva a uma redução da taxa de metabolismo, pois o organismo tenta poupar energia para manter as funções vitais. Portanto, o mito de deixar de almoçar ou jantar para perder peso é uma forma ineficaz de se emagrecer. 
Começar as refeições do almoço e do jantar comendo verduras. Os primeiros momentos da refeição são quando estamos com mais fome e temos a tendência de comer mais rápido. Como as verduras possuem um teor calórico baixo, se exagerarmos em sua ingestão, não ganharemos peso. Além disso, como é um alimento rico em fibra, ele melhora o ritmo intestinal e reduz a absorção de nutrientes gerais, incluindo proteínas e gorduras. O uso de fibras insolúveis, como farelo de trigo, também pode ser feito durante a refeição. Evitar a repetição dos pratos. Ao iniciar uma refeição, os hormônios que estimulam a fome estão muito altos. Com o início da alimentação, hormônios que são produzidos no estômago e nos intestinos e que inibem o apetite são liberados e devem alcançar regiões que regulam a fome, que se localizam no hipotálamo, na porção central do cérebro. Como seu transporte até hipotálamo demora alguns minutos (pode levar até 14 minutos), se pararmos de comer mesmo antes de nos sentirmos satisfeitos, provavelmente essa sensação sumirá após alguns minutos. Uma sugestão é comermos uma fruta como sobremesa após terminarmos o prato inicial de comida e evitarmos o segundo prato.
  A atividade física possui um efeito positivo na liberação de hormônio de crescimento e de leptina, um hormônio que regula a massa gorda. Estudos mostram que a atividade física tem um efeito adicional à dieta no controle de peso. 
É ISSO AÍ.....PREVENÇÃO SEMPRE!!!!